Setores de moda e gastronomia são os que mais contratam microinfluenciadores
O setor de roupas, acessórios, doces e pratos de encher os olhos de qualquer designer e cozinheiro bombardeiam seguidores a todo momento no Instagram.
Quando o assunto é marketing de influência, moda e gastronomia são os setores que mais contratam microinfluenciadores — usuários com até 100 mil seguidores e alto poder de persuasão nas redes sociais.
Levantamento realizado pela Squid, plataforma de marketing de influência, aponta que o setor que mais contrata microinfluenciadores é o de moda, representando 25% dos negócios promovidos pela Squid.
Em seguida vem o setor de gastronomia (15%), beleza (15%) e lifestyle (9%) — veja o ranking completo abaixo.
Segundo Carlos Tristan, cofundador da Squid, o resultado mostra que os segmentos líderes em contratação são os que mais retratam os brasileiros e o que eles desejam pelas redes sociais. Ou seja, cada vez mais os consumidores buscam pela internet modelos de roupas e sugestões de pratos para um jantar fora de casa ou um almoço em família em casa.
“Com o sucesso das redes, os microinfluenciadores se tornam embaixadores de empresas, postando imagens de looks com roupas da marca ou pratos que levam algum ingrediente patrocinado”, explica Tristan.
Investimento em microinfluenciadores, por setor
- Moda – 25%
- Gastronomia – 15%
- Beleza – 15%
- Lifestyle – 9%
- Brinquedos – 8%
- Veículos – 5%
- Bebidas – 5%
- Turismo – 4%
- Negócios e empreendedorismo – 4%
- Outros – 10%
Formado em engenharia civil, Tristan deixou a profissão em 2015 para criar a startup com um colega, após avaliar que o setor de comunicação vivia uma transformação por conta da tecnologia.
“Ao contrário de grandes personalidades da internet, os microinfluenciadores não conseguem viver da monetização de seus posts”, explica. Cada projeto, segundo o engenheiro, custa a partir de R$ 20 mil.
O empreendedor destaca, contudo, que setores como bens de consumo e construção também estão investindo em marketing de influência.
A marca de sabão em pó Omo, da Unilever, por exemplo, contratou a Squid para realizar uma campanha humanizada com microinfluenciadores. Na propaganda, é destacado o dia a dia da família brasileira.
De acordo com a Mediakix, agência norte-americana de marketing de influência, o setor movimentou US$ 6,3 bilhões em todo mundo em 2018.
No Brasil, a Squid geriu campanhas para marcas como Ambev, Bradesco, Unilever, Calvin Klein e Natura e deve fechar o ano com R$ 25 milhões em faturamento.
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